Evidenciar sua marca no ponto de venda exige aplicar uma boa estratégia de merchandising a fim de posicionar seu produto nos espaços mais nobres das gôndolas. Para isso é preciso entender características como níveis de gôndola, tipo de organização e comportamento do consumidor.
Você sabia que a posição do produto na prateleira pode interferir nas vendas? Sim, isso é real e sobre esse assunto que vamos falar aqui.
Neste conteúdo você vai entender:
Supermercados, perfumarias, farmácias e afins sempre tem uma organização bastante similar: produtos dispostos em filas ou torres religiosamente bem distribuídos.
Porém, engana-se quem pensa que esses formatos visam apenas uma boa arrumação das marcas nas prateleiras.
A localização e forma como os produtos são dispostos afetam diretamente nas vendas. Isso porque tem pontos que chamam mais atenção do consumidor que outros.
Por causa disso existe até uma área do marketing voltada justamente para definir as melhores estratégias de exposição de produtos no ponto de venda: é a “gestão de merchandising”
Merchandising é um conjunto de práticas de marketing que tem por objetivo proporcionar a melhor apresentação dos produtos no ponto de venda de modo a criar impulsos de compra na mente do consumidor.
Essa estratégia é norteada por 4 diretrizes principais:
O Merchandising envolve também a negociações entre marcas e lojistas para saber quem fica com os pontos mais nobres das gôndola. Esses pontos são definidos pelos níveis de altura das prateleiras em relação a altura dos olhos e alcance das mãos dos consumidores conforme você verá no próximo tópico.
As gôndolas dos pontos de venda estão dividas em cinco níveis principais e são eles:
- Acima da cabeça
Esse nível fica acima da linha de visão e alcance das mãos dos consumidores. Então não é uma área de muito destaque. Neste nível geralmente são colocados os produtos de menor interesse e baixa procura.
- Altura dos olhos
Esse nível fica exatamente na linha de visão do consumidor. Então é considerado uma área nobre. Neste nível os lojistas costumam colocar os produtos com maior margem de lucratividade e cobrar mais caro das marcas que querem ocupar esse espaço.
- Linha da cintura
Este nível não está tão a altura dos olhos, mas está bastante ao alcance das mãos, então também é uma área de grande interesse. Nesta área os lojistas costumam colocar os produtos de maior procura.
- Abaixo da cintura:
O nível abaixo da cintura é quase como o “Acima da cabeça”, está fora do campo de visão e das mãos. Nesta área os lojistas costumam colocar os produtos mais baratos, mas que tem grande procura, por serem produtos de “necessidade”.
- Chão
O nível do chão é mais funcional. Nele são colocados os produtos mais pesados por questões físicas mesmo.
Além dos níveis nas gôndolas, também há formas de organização, e vamos mencionar os três principais:
Vertical por produto
Neste formato os produtos são colocados organizados na vertical por produto. Como no exemplo abaixo:
Vertical por bloco
Neste modelo os produtos também são organizados verticalmente, mas, desta vez, distribuídos por pequenos ‘setores’, dividido entre produtos diferentes, normalmente da mesma marca, conforme o exemplo:
Horizontal
Neste formato os produtos são organizando horizontalmente. Esse modelo de organização ainda é bastante aplicado, por isso o estamos mencionando, porém destacamos que ele vem, cada vez mais, caindo em desuso. Isso porque as pessoas costumam caminhar observando somente um nível da gôndola, logo, com este tipo de organização, os outros produtos podem acabar passando despercebidos. Veja o exemplo:
Também é possível organizar as gôndolas considerando o calendário.
Alguns exemplos:
Também existem alguns acessórios que podem ajudar a destacar seu produto na gôndola, segue alguns:
Clip stripers
Além dos níveis da gôndola, tipos de organização, sazonalidade e acessórios, também há outras diquinhas que podem ser bastante úteis na hora de negociar com o lojista em qual ponto você quer expor o seu produto.
Vamos a elas?
Logo que chega no supermercado, farmácia, perfumaria ou qualquer outro tipo de comércio, o consumidor entra a passos largos e acelerados, desta forma, ele mal tem tempo de ver os produtos expostos no início da prateleira. Entretanto, conforme vai adentrando no corredor e observando as gôndolas, ele logo desacelera o passo e, nessa altura, já começa a notar melhor as embalagens. Por esse motivo, produtos colocados do meio do corredor pra frente tendem a receber mais atenção do que os que são colocados logo no início do corredor.
O nível abaixo da cintura pode não ser uma área muito nobre para adultos, para pode ser um bom lugar para expor produtos voltados ao público infantil, afinal, esse espaço está localizado na altura dos olhos das crianças, então é um nível nobre para esse tipo de consumidor.
Doces e snacks não são produtos de necessidade e sim de desejo, então nem sempre o consumidor vai procurar por eles nas prateleiras regulares. Entretanto, se eles forem colocados próximo ao caixa, as chances de eles serem comprados são bem maiores, já que, é nesse local que o público estará literalmente parado aguardando para pagar suas compras, então terá tempo de olhar para esses produtos e sentir o desejo de consumi-los.
As pontas das gôndolas são áreas altamente nobres pois chamam muita atenção do consumidor.
Uma dica para expor neste espaço é priorizar poucos produtos, dois ou três, no máximo para potencializar seu destaque.
Depois de entender um pouco mais sobre merchandising, organização de gôndolas e posicionamento estratégico falta questionar:
Será que seu rótulo está adequado a todo esse planejamento?
Leia também nosso artigo: O guia do rótulo
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Por isso, combine um posicionamento estratégico com um rótulo vibrante para aumentar suas vendas!
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